A gestão ambiental como forma de se fortalecer em meio à crise
- André Montanha Fontanelli - Biólogo/Gestor de
- 15 de fev. de 2016
- 2 min de leitura
"O Meio Ambiente só serve para atrapalhar o bom funcionamento das empresas!" Essa é uma afirmação corriqueira entre empresários e gestores, e não de toda falsa, mas a mudança desta visão pode ser crucial para uma empresa sobreviver em tempos de crise.
Inovar é uma forma de se destacar em meio a um cenário de mudanças constantes para o qual a empresa deve-se adaptar.
A inovação na gestão da empresa é um dos elementos cruciais para essa adequação, já que é uma adequação muito mais de organização do que de investimento de capital, tornando-a mais rápida e geralmente menos cara, mas ainda assim não menos complexa.
O difícil é criar um diferencial capaz de fazer a empresa se sobressair. A gestão ambiental pode ser esse diferencial, tendo em vista que poucas empresas realmente criaram uma cultura que internalize a questão ambiental em sua gestão e por isso continuam tendo perdas financeiras (apesar destas não serem devidamente percebidas).
Por exemplo:
No município de Curitiba segundo a Lei Municipal 9806/2000, as multas para corte sem autorização de árvores isoladas podem variar entre 60 UFIR (para árvores exóticas de diâmetro menor que 0,15m de diâmetro) a 1500 UFIR (para Araucárias com mais de 0,45m de diâmetro). Considerando que o UFIR seja cerca de R$3,00 (para facilitar a conta) o corte de 10 árvores exóticas de pequeno porte custariam em multas R$1800,00. Para 10 árvores nativas de porte médio, esse valor chegaria a R$10.500,00. Uma única Araucária de baixo diâmetro teria um custo de R$540,00, enquanto o corte irregular de uma única Araucária de grande porte chega a R$4.500,00 de multa.
Agora imagine uma empresa recebendo de forma inesperada, uma autuação no valor de R$10.000,00. Independente do tamanho desta empresa este é um valor considerável, e este é apenas o valor da multa, além do que ela deverá desembolsar para a remediação do problema. Nesse contexto é fácil colocar a fiscalização ambiental como algo que atrapalha o processo produtivo, mas uma consultoria especializada na área poderia evitar tais imprevistos com um custo mais baixo e tornar gastos imprevistos em custos previstos.
Aqui ainda vale a máxima comum em convesas sobre políticas de saúde “É mais barato investir em prevenção do que em remediação”.
Podemos citar exemplos em outras áreas que são mais corriqueiras, como: A autogeração de energia elétrica em plantas produtivas, a captação de água das chuvas. O reaproveitamento de resíduos no local de geração. Todas essas são decisões gerenciais simples que apresentam um Payback em um período de tempo relativamente curto e após esse tempo estarão trazendo retornos financeiros à empresa, além de reduzir os riscos da empresa ser autuada pelo órgão ambiental.
A cultura ambiental significa ter uma visão de gerenciamento constante desta questão e não apenas no momento em que a fiscalização bate à porta.
A Fontanelli Ambiental pode ajudar você nesse processo. Entre em contato conosco.
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